O Nascimento da Rafaela – Fotografia de Parto – Bruno Montt Fotografia

O Nascimento da Rafaela – Fotografia de Parto – Bruno Montt Fotografia

Poucas coisas são tão transformadoras quanto estar presente durante um parto. Agora imagina quão gratificante, pra mim, é ser um fotografo de parto. Fotografar um nascimento é algo encantador em muitas esferas e poderia ficar falando sobre cada uma delas… mas vou resumir para você não achar que sou tão louco quanto dizem.

Quando alguém se casa, você nota nas fotos todo o nervosismo, ansiedade, paixão… é algo incrível, contagiante. Quando um casal está prestes a ter um filho, na sala de sua casa ou num hospital, você vivencia a fascinação e apreensão de uma família inteira: da tentativa de acalmar os filhos, vinda dos futuros avós; aos momentos de puro deleite, dessa explosão instantânea que é ver seu rebento pela primeira vez. Ninguém sai igual após uma experiência dessas.

Na parte técnica os desafios são imensos. Você precisa ter um arsenal técnico gigante e conhecer muito sobre luz e sobre o seu equipamento. Se for cesárea, por exemplo, há uma fonte com potência e temperatura diferente de todo ambiente. Se for um parto natural, você fica horas aguardando e precisa estar 100% pronto e conectado quando esse momento chegar. Existem muitas outras possibilidades e você precisa entender como agir em todas elas.

Ter uma família é um presente, a chegada de uma criança é uma benção.

A Rafaela foi luz na vida de toda a sua família, dava pra sentir isso desde que os conheci. Documentar as histórias de uma família requer uma entrega genuína. Somos por eles num momento íntimo e único e sou muito grato quando uma família me convida para fotografar momentos como esse.

Recentemente tivemos mais uma fotografia premiada, agora com um momento desse dia lindo.

O selo veio da associação internacional FPJA (Family Photojournalist Association) e você pode ver esse e outros prêmios clicando aqui.

 

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    Ensaio Fotográfico no Uruguai | Lidiana, Marcelo e Lipe | Montevidéu

    Ensaio Fotográfico no Uruguai | Lidiana, Marcelo e Lipe | Montevidéu

    Em janeiro estivemos em um dos melhores lugares para se viajar com a família: Uruguai! Documentamos o amor em suas várias formas: entre pais e filhos, avós e seus netos, casais, amigos…

    Conhecemos uma família de brasileiros no Uruguai, que trocou São Paulo por Montevidéu. Lidiana, Marcelo e Lipe foram morar no Uruguai por conta de uma transferência de trabalho e, desde então, se apaixonaram pela cidade. Como não se apaixonar?

    Desde o primeiro instante  espalharam sorrisos. Que sorrisos lindos! O amor, carinho e cuidado que tinham uns pelos outros era quase palpável. Lipe adorava qualquer esporte que contivesse bolas: desde o futebol até um frescobol com senhores na Rambla. Felizes com a vida em uma cidade tão acolhedora, logo fizeram de Montevidéu o seu lar.

    Era uma tarde gostosa de verão e a Rambla de Montevidéu reluzia com um sol amarelinho, quase laranja. Entre vendedores de picolé e entusiastas de patins, seguíamos documentando suas brincadeiras e trocas de carinho.

    De lá partimos para Punta Carretas, onde o pôr-do-sol deu um show a parte. O mar del Plata, banhando toda a costa, tornava tudo ainda mais romântico e, ao mesmo tempo, trazia um lindo cenário para o Lipe e sua bola de futebol – companheira inseparável.

    Depois disso tudo recebemos uma mensagem da Lidiana dizendo que havia espalhado as memórias daquele dia em porta retratos pela casa. Quer deixar um fotógrafo super feliz? Tire suas fotos do digital e as traga para o mundo físico!

    Conhecer famílias assim só nos faz acreditar mais e mais no amor.

    Não a toa, durante boa parte da nossa viagem ouvíamos fone uma música Drexler (Sempre ele! Também citado no Ensaio Leon e Rodrigo, que rolou na Mureta da Urca) que diz assim:

    “…Cada uno da lo que recibe
    Y luego recibe lo que da,
    Nada es más simples,
    No hay otra norma:
    Nada se pierde,
    Todo se transforma. ”

    Jorge Drexler tem toda razão!

    Vai viajar e quer guardar memórias incríveis?

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      Fotografia de Parto RJ | Manu | Bruno Montt Fotografia de Familia

      Fotografia de Parto RJ | Manu | Bruno Montt Fotografia de Familia

      A fotografia de parto é um caminho sem volta – traz sensações e significados indescritíveis. Por esses motivos, fica tão difícil colocar em palavras o que sinto enquanto fotografo parto. A emoção começa muito antes do primeiro choro.

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      Nesse universo tão delicado e, ao mesmo tempo, tão forte, há uma infinidade de tipos de fotografia de parto: fotos de parto normal, fotos de parto cesárea, parto induzido, parto humanizado, parto forceps, parto natural, parto empelicado, parto na água…! Um sistema inteiro anuncia a chegada de uma nova vida, buscando o melhor para mãe e filho! Por ser infinito, o nascimento não se limita e ensina sempre algo novo. Nenhum parto se repete, nenhuma história se parece. Cada núcleo familiar é único em sua totalidade.

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      Quando comecei a fazer ensaios fotográficos, em especial desse momento tão sublime que é a gestação, aguardava ansiosamente pela oportunidade de fotografar um parto. O desejo de uma mãe fazer o ensaio gravida sempre foi um combustível.  Algumas vezes a escolha era o book de gestante na praia, em outras, fotos de grávida ao ar livre ou ensaio gestante em casa. Em todos eles, me sentia ansioso por escrever a história completa: das fotos de gravidas às fotos no parto. 

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      Em minha vida profissional, além de estudar muito sobre fotografia, eu sempre estudo sobre o que vou fotografar. Cada universo tem uma particularidade que busco entender, uma essência vibrante invisível a olho nú.

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      Quando percebi, estava lendo relato de parto normal, sobre quanto tempo demora uma cesarea, sobre parto cesárea e laqueadura, sobre parto normal com analgesia, sobre contrações de parto, sobre quanto tempo demora para cicatrizar a cesarea por dentro…! E num desses processos de estudo, me deparei com um conteúdo incrível!

      fotografia de parto, fotografia de parto rj, fotografia de gestante, ensaio de gestante, ensaio de gestante rj, ensaio de gestantes, parto humanizado, gestaçãoVocê sabe quais sao as 4 fases do parto?

      Fase Latente: Compreende o início das contrações regulares até o fim da fase de aceleração da dilatação. É a fase que “avisa” o corpo materno e o bebê que algo está para acontecer! O corpo começa a se preparar para o nascimento do bebê e, por isso, também é conhecida como pré-trabalho de parto.

      Fase Ativa: A mulher fica mais quieta e percebemos que as contrações (intensidade e duração) aumentam, ao passo que os intervalos diminuem. Essa fase exige muito mais do corpo da mulher, que sente com maior intensidade a chegada do bebê

      Período expulsivo: A mudança das contrações doloridas para a vontade involuntária de fazer força anuncia o iminente nascimento do bebê. Algumas mulheres relatam que durante essa fase sentiram-se verdadeiramente empoderadas.

      Dequitação Placentária: Após o nascimento, a placenta perde a serventia. O útero, então, inicia outra série de contrações mais fracas para a expulsão da placenta e sua volta ao tamanho normal. Ao colocar o bebê sugando o peito da mãe, isso produzirá ocitocina e auxiliará nessas últimas contrações (que torna dores pos parto normal).

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      Me aprofundar nesse processo, através da literatura, me enriqueceu e ajudou a entender os sinais de trabalho de parto, os tipos de parto, o  periodo pos parto (como, por exemplo, o que ocorre com o cordão umbilical depois do parto) e mais tantas outras coisas que compoem o mecanismo do parto como um momento singular.

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      Como fotógrafo, reconheci rapidamente a magia que somente esse momento consegue guardar. Fiz as fotos de gestantes da Rafa e do Igor em um lugar incrível da Costa Verde do Rio de Janeiro, já com as fotos do parto reservadas na agenda. Na verdade eu conheço esse casal de outros carnavais: eles foram padrinhos em um casamento que eu fotografei antes da Manu chegar!

      Pensa em um casal apaixonado, divertido e de bem com a vida! Manu chegou pra florescer ainda mais essa família.

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      Estar presente como fotografo de parto, durante a chegada da Manu, foi muito significativo pra mim. Numa noite chuvosa no Rio de Janeiro, um dia antes do planejado pela obstetra para o parto cesárea, lá estava eu: em casa, com minha mochila de equipamentos a postos para o dia seguinte. E se você, que está lendo esse texto, quer entrar no mundo da fotografia de parto dicas são muito bem-vindas, certo? Lá vai: esteja SEMPRE com seu equipamento de fotografia – pilhas e baterias – carregado. Você vai entender melhor o porquê.

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      Já passava da meia-noite, o telefone toca: era a Rafa me pedindo para ir direto para o hospital. Peguei minha mochila de equipamentos e eu, que desejava tanto aquele momento, acabei chegando na Perinatal da Barra da Tijuca antes da Rafa e do Igor.

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      A minha ansiedade é do tipo que não se converte em nervosismo na hora H. Vou explicar melhor! Desde a época em que fazia teatro, ainda pré adolescente, eu fico ansioso para começar alguns momentos. Mas quando as “cortinas se abrem” sou tomado por uma paz que me desconecta de problemas alheios. Eu tenho desenvolvido a habilidade em focar com o passar tempo e sinto que isso faz toda a diferença quando o momento exige precisão e não permite grandes falhas, como a fotografia de parto.

      Fotografar partos não é simplesmente gostar de bebês, pegar uma câmera e apertar o botão. É uma missão tecnicamente árdua em diversas frentes! É preciso buscar especialização em fotografia de parto para tamanha sensibilidade e rapidez que o momento requer.

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      Você conhece os riscos da fotografia de parto?

      Risco de contaminação x manter o foco na cena e em seu próprio corpo. Rapidez com que tudo acontece x não perder momentos únicos. Composição das cenas x não perder momentos únicos. A lista é muito longa e esses exemplos são básicos.

      Vejo a fotografia de parto como algo lindo mas muito complexo. A fotografia, em geral, é assim mas aqui temos de lidar com um agravante: somos fotografos de parto, estamos num hospital e problemas podem ocorrer a qualquer momento. Oramos, torcemos muito para que nada aconteça mas não se pode perder a noção de que ali é, repito, um hospital. Estamos servindo a um propósito nobre, que é documentar as memórias daquela família. Os médicos estão ali para garantir a segurança da mãe e do bebê e isso, evidentemente, é a prioridade. Parece bobo dizer mas é preciso ser dito, principalmente ao fotógrafo ou fotógrafa de parto.

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      Ao contrário de um casamento, onde entende-se que os fotógrafos têm preferência para estar fisicamente onde eles julgarem necessário para fazerem seu trabalho, ali temos uma lista de cuidados -fundamentais- a seguir antes de realizarmos o nosso trabalho que, de fato, não é prioritário aos médicos. As prioridades são: realizar o parto normal ou cesárea em segurança para a mãe e o bebê.

      Sabe aquele frio na espinha só de ver sangue? Nunca tive.

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      Encontrei a Rafa e ela estava tranquila. Disse que foi algo tão natural, que ela se perguntou: “como saber se estou em trabalho de parto?” Porque ela só viu a água (da bolsa) no chão! Não sentiu absolutamente nada! Naquele momento, ela só queria ter a Manu nos braços logo!

      E Manu chegou, iluminando a vida de todos que estavam ali. Foi tudo incrível e, eu juro, é como se o tempo tivesse desacelerado por alguns instantes. Quando uma vida surge bem na sua frente, é impossível não sentir. Passar ileso à essa experiência não é uma opção, definitivamente. A fotografia de partos muda nossa percepção de mundo.

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      Que louca é a vida. Fotografar a chegada da Manu me fez ver que num instante você está se preocupando com contas, reclamando do trânsito e no outro chega uma criatura que te faz perceber que a vida é outra coisa. Que você entende muito pouco. Que somos egoístas e pequenos. Que a vida é feita pra caminhar com quem se ama. Que amar é prática diária. Precisa ser, sempre!

      O pós parto cesárea da Rafa foi bastante tranquilo. No dia seguinte ao parto, voltei ao hospital para documentar a Manu com sua família: tios, primos, avós…- um mundo inteirinho de amor naquele quarto mimando e se derretendo por ela.

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      Queria mostrar o 1º dia em família da Manu ainda sem poses ou planos. Do cansaço dos pais, que após 9 meses soa como um prêmio, às visitas das tias para “corujar” a sobrinha. Algo orgânico, sabe?

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      Saí de lá muito grato à essa família que tanto desejo o bem. Reconheço, que me deu um pouco mais de vontade de ter filhos (herança boa dessa vida de fotógrafo de parto…rs).

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      Como é bom presenciar momentos de amor em família como esses!

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      Impossível não se emocionar! É a vida ressignificando você. Metamorfose alheia aos nossos defeitos. Coisa rara é a fotografia de parto!

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      Fotografia: Bruno Montt Fotografia

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        Ensaio de Gestante RJ | Rafa e Igor | Família: Um laço sublime

        Ensaio de Gestante RJ | Rafa e Igor | Família: Um laço sublime

        O ensaio de gestante marca um momento lindo e de intensa transformação.

        Fotografar esse momento é como cuidar das jóias de uma família: Requer muita responsabilidade, zelo e dedicação. Em tempos de correrias infindas, a fotografia de família ganha um tom ainda mais forte. Hoje consumimos inúmeras imagens diariamente e é quase impossível se lembrar de todas ao final do dia. As memórias se perdem em páginas, emails e redes sociais.

        Aí, nós fotógrafos, mudamos tudo e trazemos ao tangível essas verdadeiras relíquias que ali já estavam. Não as inventamos, elas já estavam ali, esperando por nosso olhar atento, empatia e coração aberto.

        As memórias da família são aquelas jóias que você leva para sempre. Que quando você se casa e volta a casa dos pais, vai buscar no fundo da gaveta e fica revendo por horas e horas. No fundo, acredito que essa memórias físicas nos fazem perceber que somos mais que instante presente, somos também compostos do que fomos. Revisitamos, brevemente, outras versões de nós mesmos.

        Memória é casa de sonhos e traz cor à nossa existência.

         

        A Rafa e o Igor escolheram a reserva ecológica do Sahy para esse dia especial em família. É um lugar incrível onde já tive a oportunidade de fotografar antes (Clique Aqui) mas é interessante perceber como as pessoas transformam o mundo a sua volta.

        Me senti num lugar novo. E era, tudo novo de novo! Documentar esses momentos é uma dádiva, certamente, se tornaram jóias em minha história também.

        Após alguns dias desse ensaio eu tive a imensa alegria de documentar a chegada da Manu, depois conto em detalhes.

        Fotografia: Bruno Montt Fotografia

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          Fotografia de Festa infantil – Luca e Tomás – Bruno Montt Fotografia

          Fotografia de Festa infantil – Luca e Tomás – Bruno Montt Fotografia

          Numa simples ida ao shopping, facilmente, podemos encontrar crianças imersas em seus ipods/ipads/iphones etc. mas e quando o que vemos é o contrário?

          Por mais incrível que pareça – e foram momentos incríveis mesmo! – uma das brincadeiras que mais fez sucesso na festa do Luca e Tomás foi o campeonato de cócegas, cosquinha para os íntimos. A fotografia infantil tem desses momentos únicos.

          O sorriso fica grudado no rosto quando vemos em abundância no outro aquilo que mais gostamos em nós. Aquilo que não queremos perder quando olhamos pra dentro, quando sorrimos para nossa criança.

          Sonhar de pés descalços faz muito mais sentido.

          Quando criança, não lembro de ter feito amigos enquanto brincava sozinho mas correndo, pulando, criando juntos um mundo onde tudo era feito de tardes infinitas – que mais pareciam verões inteiros! – até chegar segunda-feira e, rapidamente, poder contar aos amigos todos os detalhes do último fim de semana. Assim, conhecia o mundo deles e as amizades brotavam.

          Ser criança é um experiência incrível!

          Se deliciem com essa dupla que, cá entre nós, é impossível não se apaixonar!

          Fotografia: Bruno Montt Fotografia

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